A partenogênese é o termo utilizado para designar o desenvolvimento de um embrião, de qualquer ser vivo, sem a contribuição gênica paterna, ou seja, são fêmeas que procriam sem precisar de machos que as fecundem.
Há diversos padrões de partenogênese. A partenogênese ameiótica, não ocorre meiose, e o ovo é formado por divisão celular mitótica. Sabe-se que esta forma “assexual” de partenogênese ocorre em algumas espécies de platelmintos, rotíferos, crustáceos, insetos e provavelmente em alguns outros grupos. Nesse caso os filhos são clones de seus pais. Na partenogênese meiótica um ovo haplóide é formado por meiose, podendo ou não ser ativado pela influência de um macho. São exemplos: diversas espécies de platelmintos, rotíferos, anelídeos, ácaros e insetos. A condição diplóide é restaurada pela duplicação cromossômica. Uma variação deste tipo de partenogênese ocorre em diversas abelhas, vespas e formigas. Nas abelhas melíferas, por exemplo, a rainha pode, ao pôr os ovos, fertilizá-los ou não. Os ovos fertilizados tornam-se fêmeas diplóides (rainhas ou operárias), e os ovos não fertilizados e desenvolvem por partenogênese para torna-se machos haplóides (zangões); este tipo de determinação de sexo é conhecida por haplodiploidia.
A partenogênese é surpreendentemente comum entre os animais.
O dragão-de-komodo é um animal capaz de reprodução por partenogénese, descoberta em 2007.
Fonte: Principios Básicos de Zoologia - 11º edição - Hickman, Roberts, Larson. (PG. 130-131) e Wikipédia.
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ResponderExcluirAcho que está certo em dizer que a partenogênese é o termo utilizado para designar o desenvolvimento de um embrião, de qualquer ser vivo, sem a contribuição gênica paterna, mas isso não quer dizer, necessariamente, que todas as fêmeas que procriam por partenogênese o faz sem precisar de machos que as fecundem. Algumas espécies possuem óvulos que se desenvolvem normalmente sem fecundação, porém em outras espécies (alguns peixes e salamandras), o espermatozóide é necessário para a ativação metabólica do óvulo, mas não contribui com o material genético. Nestes últimos caso é preciso que ocorra fecundação.
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